Origens
As origens dos The Doors surgem de um encontro ao acaso entre dois estudantes Jim Mo
rrison e Ray Manzarek,
a Manzarek que andava a escrever canções e, a pedido de Manzarek, cantou "Moonlight Drive". Im
pressionado pelas letras de Morrison, Manzarek sugeriu que formassem uma banda. Ele na época toca
va jazz nos bares e fazia parte do grupo musical pop Rick & The Ravens (Ray e Rick Manzarek participavam dela).
Robby Krieger e John Densmore tocavam com os The Psychedelic Rangers e conheci am Manzarek das aulas de yoga e meditação.
No mesmo ano, Morrison (vocal), Ray (teclado), Rick (guitarra), Densmore (bateria) e Patty Sullivan (baixo), gravaram uma demo de seis canções. A demo foi bastante pirateada e acabou por surgir completa mais tarde, em 1997, na coletânea dos Doors.
Robby Krieger foi recrutado neste mesmo mês e o grupo estava formado — Morrison, Manzarek, Krieger e Densmore (não havia baixista, Manzarek reproduzia o baixo no teclado). A banda recebeu o nome de “The Doors”, por causa de um livro de Aldous Huxley, "The Doors of Perception", que havia retirado um verso de um poema de Willian Blake: "If the doors of perception were cleansed, every thing would appear to man as it is: infinite".
A Banda
A banda misturava vários estilos musicais, como psychedelic rock, blues e hard rock. Morrison estudara teatro e sonhava em ser reconhecido como poeta e, por isso, transmitia o máximo deste lado às suas músicas.
Quando as pessoas iam aos shows dos Doors, não viam apenas um show de música, cada show era único, nos quais as pessoas poderiam ver Morrison apenas cantando, dançando estranhamente, recitando poemas, incitando o público com gestos obcenos, improvisando ou fazendo um pouco de cada, levando as pessoas à loucura. Com o sucesso, Morrison havia adotado o traje de couro característico e assumiu a identidade de Lizard King. Toda a imaginação de Morrison era alimentada por seu teatro, pela batida de jazz da bateria de Densmore, pelo som puro da guitarra de Krieger e pelas improvisações psicodélicas do teclado de Manzarek.
Morrison fez um anagrama com seu nome, “Mr. Mojo Rising”, e o usou na música L.A. Woman, sucesso enorme na época.
Morrison (O início das polêmicas)
Jim estava muito dependente de álcool, brigava constantemente com a namorada e vivia sempre revoltado. Os Doors já haviam sido expulsos de um bar por causa de um solo vocal de Morrison enquanto drogado. Seus shows dali pra frente sempre geravam polêmica e, quanto mais loucuras Morrison fazia, mais o público delirava. A polícia não gostava dele, pois gerava tumulto e criticava o sistema policial. Acredita-se que Jim foi vítima de armação quando policiais o prenderam alegando que este mostrara as partes íntimas ao público, mas, nenhuma foto das várias tiradas no show retratara o fato.
Morrison virou um dos maiores sex symbols, o que não lhe agradava, já que queria ser visto como um artista sério. Ele sempre aparecia embriagado e por qualquer motivo saía dos eixos e começava a fumar. Ficara num estado deplorável em certas épocas, drogado, com a barba enorme e mal cuidada.
Em março de 71, enquanto L.A.Woman era editado recebendo as melhores críticas, Morrison viajava para Paris onde pretendia morar e se dedicar à música e ao cinema. Partiu acompanhado de sua namorada de longa data, Pamela Courson. Tomando a capital francesa como base, onde dividiam uma casa alugada, desligados do assédio da imprensa, Morrison e Pamela viajaram para vários países da Europa e do Oriente. Em julho, no dia 3, Morrison foi encontrado morto dentro de uma banheira, em um hotel de Paris, vítima de um ataque cardíaco. A notícia não foi divulgada de imediato. Os rumores foram aparecer dois dias depois e após vários desmentidos, as autoridades francesas foram confirmar oficialmente a história, somente no dia 9. Suspeita-se que na verdade o ataque cardíaco tenha sido consequência de uma overdose de heroína, hábito que tinha adquirido recentemente. Pamela também estava viciada em heroína e morreu três anos depois.
(como ficou?)
Os Doors tentaram seguir adiante sem Morrison, mas desistiram depois de dois LP'S anêmicos (Others Voice e Full Circle). Também se cogitou a substituição de Morrison por Iggy Pop, mas a idéia não foi adiante. A música dos Doors e a poesia de Morrison continuam a viver nos constantes relançamentos e no interesse renovado das novas gerações de fãs do rock, como-se nenhuma tragédia tivesse acontecido. Ainda hoje a banda reúne para tocar, mas, infelizmente, sem a energia e a enorme presença de palco de Morrison.
Discografia
Studio
- The Doors
Ano: 1967
Ano: 1968
Ano: 1969
- Morrison Hotel
Ano: 1970
- L.A. Woman
Ano: 1971
Live
Ano: 1978
Ano: 1991
Segue uma música dos Doors, - Light my fire - tentei pegar um show mas nos shows antigamente o audio era muito ruim.
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