Higway Star III




Hoje falarei dele que é meu grande ídolo, um verdadeiro dinossauro do rock, que é conhecido também pelos títulos de "O Pai do Heavy Metal" e "Príncipe das Trevas", falarei sobre o polêmico Ozzy Osbourne, sobre sua vida, sua carreira e algumas curiosidades. Abaixo está um trecho de uma de suas músicas, “Dreamer”, da qual gosto muito.

Gazing through the window at the world outside
Wondering will mother earth survive
Hoping that mankind will stop abusing her, sometime

After all there’s only just the two of us
And here we are still fighting for our lives
Watching all of history repeat itself, time after time

I’m just a dreamer
I dream my life away
I’m just a dreamer
Who dreams of better days

Dreamer – Ozzy Osbourne


John Michael Osbourne, ou como todos o conhecem, Ozzy Osbourne nasceu em Birmingham, na Inglaterra em 3 de Dezembro de 1948, é um grande músico, vocalista e compositor. Foi aos 20 anos de idade que Ozzy montou sua primeira banda, chamada Polka Tulk, que mais tarde passou a ser chamada de Earth, recebeu influência de bandas como Cream, Blue Cheer e Vanilla Fugde, no estilo blues e rock.

O Black Sabbath, passou a ter esse nome devido ao fato de terem descoberto uma banda homônima à Earth, em 1969, a banda contava com Anthony Tony Iommi (guitarra), William "Bill" Ward (bateria), John "Ozzy" Osbourne (vocais) e Terence "Geezer" Butler (baixo), o nome e a temática da banda surgiram quando todos andavam nas rua da cidade natal da banda, quando passaram em frente à um cinema no qual passava um filme de terror. Ozzy e Tony pensaram "As pessoas pagam para ver isso? Para sentir medo? Pode ser que dê certo" e então puseram o nome do cinema na banda e desde então compuseram músicas sobre a morte, o Diabo e coisas do gênero.

Foi o oitavo álbum da banda, “Never Say Die!”, que marcou a saída de Ozzy após nove anos juntos, decidido a seguir carreira solo Ozzy forma o Blizzard of Ozz junto com o guitarrista Randy Rhoads, o baixista Bob Daisley e o baterista Lee Kerslake, gravam em 1980 o primeiro álbum o Blizzard of Ozz, o vocal personalíssimo de Ozzy somado ao talento inovador de Randy Rhoads renderam a sétima posição na parada inglesa e a vigésima primeira na norte-americana para os hits “Crazy Train” e “Mr. Crowley”, então devido ao grande sucesso do álbum, em 1981 voltam ao estúdio para a gravação do segundo álbum “Diary of a Madman”.
Com o lançamento do segundo álbum, deu-se início a turnê pela Europa, só que três apresentações depois, Ozzy teve um colapso nervoso e todos retornaram aos EUA para que ele pudesse descansar. Recuperado e com uma super produção de 25 técnicos da Broadway e Las Vegas, recursos de última geração para o palco e seis mil cópias do primeiro álbum sendo vendidas a cada semana, Ozzy voltou à ativa.
Vale destacar que foi nessa época um dos acontecimentos que mais marcou a carreira do artista. Tudo aconteceu quando um fã, durante o show, atirou um morcego ao palco e Ozzy, acreditando se tratar de um artefato de plástico, mordeu a cabeça do animal e acabou tendo que tomar várias injeções anti-rábicas. O medicamento causou-lhe choques anafiláticos, entre outros problemas de saúde. Chegou-se até a ser divulgada a sua morte, que foi desmentida pelo próprio vocalista. Em resposta, Ozzy Osbourne, de forma irônica, disse saber que pessoas podem morrer de raiva após serem mordidas por morcegos, mas que nunca ouviu falar que alguém pode morrer de raiva por ter mordido um morcego. Além disso, a grande repercussão por parte da imprensa sensacionalista levou entidades de proteção aos animais a protestarem contra os shows, inclusive, alguns tiveram que ser cancelados. Mesmo com tantos incidentes, a turnê continuou.
Em 1983, com Jake E. Lee à frente das guitarras, Ozzy grava o “Bark at the Moon”, que apesar das criticas, foi um sucesso na época e teve constantes aparições na MTV e uma turnê com o Mötley Crüe abandonando o classicismos das composições de Randy Rhoads.
Em outubro de 1984, John M. de 19 anos comete suicídio e, de acordo com a polícia, a música “Suicide Solution” ainda tocava em seus fones de ouvido quando o corpo fora encontrado. Dois anos depois, três processos de incitação ao suicídio vieram à tona, em janeiro de 1986, a família de John acusou Ozzy de no documentário “Don’t Blame Me”, ter utilizado uma técnica conhecida como “Hemisync”, na qual são sincronizadas as ondas de ambos os hemisférios cerebrais com o objetivo de atingir estados alterados de consciência, tornando o ouvinte aberto às sugestões e capaz de vívidas alucinações. O processo que durou cerca de uma ano foi arquivado.Curiosamente, a música “Suicide Solution”, escrita após a morte de Bon Scott (vocalista do AC/DC) por hipotermia, após dormir bêbado em seu carro durante uma noite de inverno, adverte sobre os perigos do consumo excessivo de bebidas alcoólicas.
Passeando pelo tempo, muitas coisas ocorreram na vida e na carreira de Ozzy, como no final da década de 80, na qual foi cogitada uma possível reunião histórica entre Ozzy e o Black Sabbath, após uma apresentação em Donington, Inglaterra (apresentação que valeu a saída do vocalista Dio), mas problemas entre Sharon e os empresários do Sabbath impediram uma reunião definitiva.
Em março de 1990, Geezer se juntou a Ozzy para o lançamento do álbum “Just Say Ozzy” que combinava canções do “No Rest for the Wicked” e sucessos do Black Sabbath. Porém o ano seguinte foi um ano de grandes mudanças na vida pessoal de Ozzy, já que em 1991 ele começou uma árdua batalha contra o alcoolismo, o “madman” além de surpreender a todos com a nova postura, intitulou sua nova turnê de “No More Tours” (“Sem mais turnês”), o que fez com que os fãs achassem que aquele seria o último álbum dele, ele chegou até a cancelar shows devido a crise de abstinência da bebida, a turnê transformou-se em um álbum duplo, intitulado de “Live and Loud”.
Em novembro de 1992, na Califórnia, durante o show que seria um dos últimos da turnê (e da carreira de Ozzy), todos os membros originais do Black Sabbath surpreenderam o público ao entrar no palco e apresentar quatro clássicos: “Black Sabbath”, “Fairies Wear Boots”, “Iron Man” e “Paranoid”. Ao final do espetáculo, um painel de fogos de artifícios explodia na seguinte frase: "I'll be back" ("Eu voltarei"). Um vídeo foi gravado somente com as músicas resultantes da inusitada apresentação dos membros do Sabbath, a turnê rendeu milhares de dólares e, em 1993, Ozzy estava oficialmente aposentado.
A aposentadoria não durou muito e, mesmo levando alguns fãs a crer que tudo não havia passado de uma jogada de marketing, Ozzy decidiu reunir novamente sua banda. Em 1995, era lançado o “Ozzmosis”, produzido por Michael Beinhorn.
Além da turnê, no final de 1996, Ozzy e Sharon promoveram a primeira edição do OzzFest, onde se apresentaram (entre outros): Sepultura, Slayer, Powerman 5000, Biohazard, Fear Factory e Cellophane. No ano seguinte (1997), o OzzFest ganhou uma segunda edição com dois palcos, onde se apresentaram bandas das mais diversas vertentes do metal. No palco principal: Powerman 5000, Fear Factory, Type O Negative, Pantera, Ozzy Osbourne (Mike Bordin, Robert Trujillo e Joe Holmes), Black Sabbath (Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler) e Marilyn Manson (que foi retirado de algumas apresentações devido à pressão das autoridades). No segundo palco, bandas mais undergrounds como: Drain S.T.H., Machine Head, Coal Chamber e Neurosis.As 29 apresentações (em cidades diferentes) do OzzFest 2000 foram um sucesso. Ozzy era a atração principal, seguido por ícones como Pantera, Godsmack, System of a Down Methods of Mayhem e P.O.D..
Em 2001, surgiu a notícia que o Black Sabbath estava prestes a gravar um novo álbum em estúdio, sucessor do Never Say Die de 1978, com produção de Rick Rubin. Infelizmente, a gravadora Epic cancelou os projetos de Ozzy até que ele terminasse seu novo trabalho solo. Para evitar problemas, os fãs foram "calados" pela coletânea dupla “Ozzfest: Second Stage Live” que incluía a maioria das bandas que participaram do festival em 2000, além de raridades do primeiro OzzFest, em 1996. No final de 2001, Down to Earth foi lançado e pela décima quarta vez Ozzy recebeu o "disco de ouro" da R.I.A.A por atingir 500 mil cópias vendidas. Em 2002, a MTV americana começou a apresentar The Osbournes - uma espécie de reality show gravado na casa de Ozzy, onde câmeras registraram seis meses de convivência familiar do roqueiro, sua esposa e filhos. Em 12 de abril, Ozzy recebeu uma estrela na calçada da fama em Hollywood, além de ser convidado para um jantar na Casa Branca, com o objetivo de promover seu trabalho de proteção aos animais.
Em 2007 foi lançado o álbum Black Rain, muito bem aceito pela critica e fez Ozzy ser eleito o maior ícone da música.
Em 2008 Ozzy fez um show no Brasil, recebeu também o prêmio de lenda viva pelo Classic Rock Awards, na Inglaterra. Recentemente, Ozzy Osbourne gravou um comercial sobre World of Warcraft. No comercial, mostra Ozzy Osbourne em frente ao Lich King decidindo quem é o principe das trevas.

Curiosidades


Com o titulo “25 coisas que você não sabe sobre mim”, Ozzy Osbourne dividiu com os fãs uma lista de curiosidades triviais sobre sua vida no site da UsMagazine.

1) Eu odeio estar atrasado.
2) Não sou muito de cozinhar, mas faço as melhores batatas fritas.
3) Não agüento discutir ou ficar perto de pessoas que discutem o tempo todo.
4) Gosto de tomar banho pelo menos duas vezes ao dia.
5) Eu detesto anchovas.
6) Eu amo as músicas de Johnny Cash.
7) Sou um pouco hipocondríaco.
8) Meu filme favorito é “A Vida de Brian” do Monty Python.
9) Eu nunca me assisti no The Osbournes.
10) Barcos são a forma de transporte que menos gosto.
11) Meu pecado de consumo é voar no meu jato particular.
12) Eu não gosto de fazer compras com Sharon.
13) Eu resisti ao Ipod por anos, mas agora não sei o que faria sem ele.
14) Às vezes eu desejo beber, mas sei que isso não é mais uma opção para mim.
15) Eu não suporto organizações religiosas.
16) Eu amo alcaçuz. (nota: doce comum nos EUA)
17) Sou viciado em exercícios físicos desde que comecei a odiar me sentir acima do peso.
18) Eu tenho mais amigas do que amigos.
19) Eu gravei meus últimos dois álbuns no estúdio da minha casa.
20) Sou fascinado por teorias da conspiração.
21) A maior parte do meu tempo livre passo pintando.
22) Amo meus cães mais que muita gente.
23) Minha cidade favorita é Portofino, Itália.
24) Meu filho Jack filma um documentário sobre mim há dois anos.
25) A maioria das pessoas acha difícil de acreditar, mas tenho um terrível medo do palco.


I Am Ozzy


Ozzy lançou sua biografia "I Am Ozzy", em inglês, nos EUA, no início do ano. O Madman fez várias tardes de autógrafo para promovê-lo e o resultado veio: segundo lugar na lista dos mais vendidos do renomado jornal New York Times. Enfim o livro foi devidamente traduzido para o Português e chega ao Brasil custando pouco mais de trinta reais, e como já foi divulgado, possuindo histórias sobre a carreira do Ozzy desde o início com o BLACK SABBATH, passando por todo o sucesso alcançado desde então, seus excessos com as drogas, a morte de Randy Rhoads, seus episódios históricos em cima do palco e fora dele. O eterno Prince of Darkness, nesta autobiografia, conta em detalhes e com muito humor sua trajetória de sucesso, escândalos, amor e muito rock'n'roll.





The Osbournes







Diggin' me Down




"Eu entrei na banda para viajar, não para ser um rockstar. Eu nem pensava em gravar um disco quando fizemos o primeiro álbum. Depois eu só queria dizer 'olha mãe, olha o que fizemos - minha voz em um pedaço de plástico para sempre."
(Ozzy Osbourne, 1985)



Fontes:

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