Amigos,
desde que fui convidada a colaborar com esse blog uma questão simples tem me tirado o sono: como me apresentar? Chegar e contar a minha vida não é meu estilo - e nem de longe seria interessante. Filosofar sobre os porquês de chegarmos ao hoje, também não. Então, plagiando meu amigo e parceiro Hellraiser (que em sua apresentação pontuou sua biografia com os nomes e as bandas que o influenciaram), optei por seguir o mesmo caminho. Assim sendo, voltemos ao ano de mil novecentos e oitenta e ... bem, qualquer coisa! No tempo em que os videoclips apenas engatinhavam e os vinis eram o que havia para escutar música, eu crescia numa casa altamente musical, com meus pais, os Stones, George Harrison, Joe Cocker, Tom Zé, os Mutantes e Raul. Aos poucos fui me criando musicalmente e descobrindo meu estilo, minha identidade. Então vieram os (des)mascarados do Kiss, os mascaradíssimos do Guns'n'Roses, os gigantes do Metallica e Iron Maiden, e o Rock Brasileiro, cheio de altos e baixos mas com nomes como Philipe Seabra, Marcelo Nova, Roger Moreira e Edgar Scandurra. Aos poucos fui percebendo que aqueles nomes eram apenas a ponta de um iceberg imenso, incapaz de passar pelos gargalos das rádios e tvs. Nesse período eu praticamente mergulhei em albuns e tendências pouco comuns para minha idade (na época) como o Goth Rock e o Pós-Punk. Conheci Robert Smith, Siouxsie Sioux, Ian Curtis, Daniel Ash, Frank Black, Bob Mould, Syd Barret, Morrissey, sujeitos desalinhados, esquisitos e com muito a dizer. Daí pra frente não parei mais de experimentar e misturar tudo, de Rockabilly à Industrial, de Surf ao Southern Rock, de Glam Rock ao Grunge - passeando pela literatura e pelo cinema não-comercial - sempre apostando na personalidade e na criatividade. Hoje me arrisco pelo barulho de bandas como Melvins, pela excentricidade de artistas como Mike Patton, e pela genialidade sem limites do Radiohead.
Bem, se queriam que eu me apresentasse, assim sou eu!
"Ensurdecendo desde a década de oitenta!"
Até mais.
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