Amigos,
antes de tudo quero desculpar-me pela ausência dos últimos dias (meses) mas é o preço que tenho pago por querer conciliar meu salário e os meses (com 30 ou 31 dias, tanto faz). O fato é que muitas vezes estou tão cansada que mal consigo pensar - o que dizer sobre elaborar um texto interessante e à altura do Welcome to the Jungle. Vontade não me faltou, isso eu garanto.
Mas, partindo para o que interessa, gostaria de compartilhar algumas informações colhidas do Metal Sucks. Mark Hunter, vocalista da banda Chiamara, deu algumas opiniões bastante interessantes sobre a música e o seu mercado hoje em dia. Achei bem razoável sua argumentação e decidi compartilhá-las aqui.
Segundo ele, em média, os custos de uma banda para uma gravadora seriam assim distribuídos em contrato: 33% de adiantamento + 23% para o estúdio + 10% para a banda + 33% para divulgação. Assim sendo, se uma banda assinasse, por exemplo, por R$150.000,00, 50 mil serviriam de adiantamento, 35 mil para o estúdio, 15 mil para a banda comer e 50 mil para a divulgação. Nessa proporção, em média, as gravadoras ganham o dobro do que investiram mas a banda só seria viável financeiramente para seus membros se alcançasse a marca dos 100.000 discos vendidos.
E qual banda atinge esse número nos dias atuais?
Mark Hunter termina o artigo sugerindo às bandas interessadas que prensem e vendam seus próprios CD's ou (aos iniciantes) que economizem dinheiro para pagar por sua própria gravação e depois distribuam o material de graça. Segundl ele "se sua música for boa o suficiente, ela vai decolar. E se só seus amigos gostarem, e você nunca estourar, pelo menos você estará criando e sendo artístico." Eu ainda destacaria dois outros pontos citados por Hunter que a maioria prefere não enxergar: fiquem com seu emprego cotidiano enquanto sua banda ainda está começando e nunca - NUNCA MESMO - aceite que um empresário retire sua parte da receita bruta da banda.
Pra finalizar, deixo aqui o vídeo de “Year of the Snake”, do álbum The Age of Hell, da Chiamara.
Até mais.
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